Folhando os dias
Você já parou para pensar em quão diferente duas pessoas podem ser, ou seja, que indivíduos compostos teoricamente da mesma matéria prima (embora alguns creiam ser de raças superiores), podem por outro lado ser tão únicos em si. Mesmo dada essa singularidade a passagem do tempo agrupou os seres, o que os levou a formar grupos que eram denominados tribos, que depois se passou a chamar de sociedade, termo que hoje em dia ainda empregamos de uma forma mais abrangente tendo em vista que não são levados fatores exatos para tal designação. Religiosamente falando, empregam o termo rebanho e, tantos outros termos que se pode usar sem maior formalidade.
Então pensando cá comigo e meus sem número de devaneios, criei a minha própria visão disso tudo, sim, criei a minha concepção de denominação e compreensão dessa variedade de formas, credos, costumes, sabores e tudo o mais que há de diversidade nesse mundo em que vivemos. Ao invés de comparar pessoas com abelhas, formigas e até ovelhinhas, olhei ao redor, pensei um pouco e cheguei à conclusão de que o mundo em que vivemos é sim uma grande biblioteca, onde cada individuo por si só é um livro, em alguns casos pertencem a coleções que simplificando seriam o que usamos chamar de famílias, mas o que quero dizer é que a singularidade de cada ser o torna como que uma obra prima, seja pela tristeza de suas desventuras, pela alegria de seus dias românticos e floridos, pela intensa forma de levar os dias em ritmo frenético como se cada dia fosse o ultimo, o que de certa forma dadas as circunstancias não chega a ser um desbarate, ou pela simples rotina de levantar de manhã, trabalhar, voltar para casa ao anoitecer e deitar-se.
E assim as prateleiras vão se enchendo, de grandes e longas obras, de simples poemas de algumas linhas, que não passarão no futuro de meras citações no livro de alguém, e ao mesmo ritmo em que a edição vai aumentando número de volumes, outras obras vão para as gavetas, onde apenas serão saudades e lembranças, e assim vão se criando e escrevendo novas historias dia pós dia, ou melhor, página pós página, há leitura para todos os gostos, para quem deseja sorrir, chorar, sofrer ou lembrar, há muito ao que se ler, assim como sempre haverá o que ser escrito.
Junior Gros.
E assim as prateleiras vão se enchendo, de grandes e longas obras, de simples poemas de algumas linhas, que não passarão no futuro de meras citações no livro de alguém, e ao mesmo ritmo em que a edição vai aumentando número de volumes, outras obras vão para as gavetas, onde apenas serão saudades e lembranças, e assim vão se criando e escrevendo novas historias dia pós dia, ou melhor, página pós página, há leitura para todos os gostos, para quem deseja sorrir, chorar, sofrer ou lembrar, há muito ao que se ler, assim como sempre haverá o que ser escrito.
Junior Gros.
Comentários
Parabéns novamente!
Hahhaha Beijo
Belo texto! Metáfora sublime!
Parabéns!
"Adoreiiiii o texto, e viajei junto contigo."
O que mais gostei foi da comparação entre homens e livros.
Cada um de nós somos um livro, com suas próprias histórias que podem e são citadas por outros, no decorrer da nossa existência e após a nossa morte também.
Somos citados se trilhamos um caminho do bem, ou do mal. Mas de alguma forma, seremos lembrados, pelos que nos amam, pelos que nos odeiam (acho que ninguém me odeia, ainda bem! rs) e até pelos que não nos conhecem e nos conheceram através da "citação de alguém".
É interessante, pois com o passar do tempo, os livros tb vão ficando velhos, mofados e tb são vistos com um certo preconceito por isso. Muitas pessoas não selecionam alguns livros na biblioteca, por terem um aspecto um pouco mais antigos, sem saberem que esses livros são extremamente ricos em conteúdo, apesar da linguagem um pouco arcaica. É preciso apenas tentar entendê-lo e dar a eles o devido valor.
Estou aqui viajando e viajando...
Amanhã irei ler novamente seu texto e comentar mais. Agora, terei que estudar um pouco mais para uma prova. =)