Solidão em má companhia.
(...) Constantemente ouço muitas pessoas reclamando de solidão, mas não se trata exatamente do fato de não terem ninguém ao seu lado, e sim da falta de alguém em especial, um namorado, marido, amante, ou aquele amigo que serve de analista quando a barra pesa, tal sentimento então funde-se com carência afetiva, o que faz valer a velha máxima de se estar solitário em meio a multidão. Para ser sincero, até mesmo eu sofro dessas crises de solidão as vezes, mas no meu caso em boa parte dessas ocasiões estou sozinho mesmo, ou como costumo dizer, sozinho comigo mesmo.
Mas ter a si mesmo como companhia não é lá muito bom, ao menos não no meu caso, pois quem nunca ouviu a expressão, “cabeça vazia, oficina do diabo”? Posso dizer que no meu caso essa expressão vem bem a calhar, não que minha cabeça seja povoada por idéias satânicas ou coisas do gênero, e sim porque esse estado de introspecção dá margem a uma série de divagações e inquietações e em muitos casos até crise existenciais, não que pensar na vida e em seus sucessos e percalços seja exatamente ruim, mas o problema é que pensando-se demais na vida nos faz revirar lembranças, criar projeções, ou seja lembramos o ontem, projetamos o amanhã e acabamos deixando o hoje que é o mais importante de lado, e nisso perdemos tempo que um dia pode nos fazer falta, ou não.
Mas o que fazer então? Bem, o comum seria dizer, fazer amigos, sair, divertir-se, conhecer gente nova, etc. etc. etc...Bingooo!!! Não fosse o fato de essa sugestão esbarrar no fato de muitas das pessoas que se sentem sozinhas já terem feito tentativas nesse sentido por inúmeras vezes e sua atual situação mostra o quão tais incursões são falhas. E essa falha nas tentativas em formar uma “vida social” acaba levando as pessoas à formarem vidas virtuais, onde se tem vários amigos, comunidades e etc. Tudo “Virtual”, porém a chance de se ter um desilusão torna-se mais digamos assim... superficial. O que se conclui é se você não tem vida social, se a vida virtual não te excita mais, desliga esse computador, vai até a livraria mais próxima e adquira a passagem para uma vida nova.
Junior Gros.
Mas ter a si mesmo como companhia não é lá muito bom, ao menos não no meu caso, pois quem nunca ouviu a expressão, “cabeça vazia, oficina do diabo”? Posso dizer que no meu caso essa expressão vem bem a calhar, não que minha cabeça seja povoada por idéias satânicas ou coisas do gênero, e sim porque esse estado de introspecção dá margem a uma série de divagações e inquietações e em muitos casos até crise existenciais, não que pensar na vida e em seus sucessos e percalços seja exatamente ruim, mas o problema é que pensando-se demais na vida nos faz revirar lembranças, criar projeções, ou seja lembramos o ontem, projetamos o amanhã e acabamos deixando o hoje que é o mais importante de lado, e nisso perdemos tempo que um dia pode nos fazer falta, ou não.
Mas o que fazer então? Bem, o comum seria dizer, fazer amigos, sair, divertir-se, conhecer gente nova, etc. etc. etc...Bingooo!!! Não fosse o fato de essa sugestão esbarrar no fato de muitas das pessoas que se sentem sozinhas já terem feito tentativas nesse sentido por inúmeras vezes e sua atual situação mostra o quão tais incursões são falhas. E essa falha nas tentativas em formar uma “vida social” acaba levando as pessoas à formarem vidas virtuais, onde se tem vários amigos, comunidades e etc. Tudo “Virtual”, porém a chance de se ter um desilusão torna-se mais digamos assim... superficial. O que se conclui é se você não tem vida social, se a vida virtual não te excita mais, desliga esse computador, vai até a livraria mais próxima e adquira a passagem para uma vida nova.
Junior Gros.
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